sexta-feira, 30 de julho de 2010

At the Edge of Time


Blind Guardian é uma banda de Power Metal formada nos anos 80 em Kefreld, na Alemanha. Os componentes da banda são: Hansi Kürsch como vocalista, André Olbrich e Marcus Siepen como guitarristas e Frederik Ehmke na bateria. A inspiração da banda nas composições está na cultura medieval, nas mitologias nórdica e grega e nas obras de J.R.R. Tolkien.

Seu último CD lançado em 2006, entitulado “A Twist in the Myth”, trouxe a banda para terras brasileiras em março de 2007. O show no Via Funchal reuniu milhares de fãs que juntos cantaram clássicos como “The Bard’s Song”, “Valhalla” e “Nightfall”.

Como já sabíamos que um próximo CD só seria lançado quatro anos depois, tivemos que esperar. Porém, a banda pôde nos presentear com uma composição que fizeram para promover um jogo de RPG. A música feita para o game “Sacred 2 - Fallen Angel” mostrou que o Blind Guardian estava mais poderoso do que nunca. Abaixo, o cinematic do jogo:



A espera foi longa até chegar hoje, o lançamento do novo CD da banda. Todas as músicas foram escritas pelo André e pelo Hansi.

  1. "Sacred Worlds" – 9:17
  2. "Tanelorn" – 5:58
  3. "Road of No Release" – 6:30
  4. "Ride into Obsession" – 4:46
  5. "Curse My Name" – 5:52
  6. "Valkyries" – 6:38
  7. "Control the Divine" – 5:26
  8. "War of the Thrones" (versão piano) – 4:55
  9. "A Voice in the Dark" – 5:41
  10. "Wheel of Time" – 8:55

Os quatro anos de trabalho renderam um CD impecável, todo orquestrado e com letras muito bem elaboradas. A turnê começa em outubro na Alemanha e certamente passará por aqui de novo. Depois de ouvir uma obra-prima dessas, ir ao show torna-se um compromisso, ou são mais quatro anos esperando!


Até a próxima!!



quarta-feira, 14 de julho de 2010

Versões Brasileiras...

Essa música faz você lembrar alguma coisa???




Acho que alguém por aqui (vou dar uma dica: começa com Silvio e termina com Santos) andou copiando essa música. Quando ouvi o refrão, imediatamente veio à minha mente:
"Pedro de Lara lá, lá lá lá lá lá lá, lá lá lá láááá, lá lá lá lá lá láááá!".

Está duvidando? Então veja você mesmo... hehehe...




Agora você deve estar se perguntando: "Porque diabos eu desenterrei isso?"

Bom, a história é longa. Tem um CD que se chama
"Concerto em True Minor", de um projeto paralelo do James LaBrie (Dream Theater) conhecido como True Symphonic Rockestra, na qual ele e mais três tenores transformaram óperas e outras músicas em Rock and Roll. Até aí, muito louco. Mas quando chega na faixa 17 do CD, a ópera russa entitulada "Dorogoi Dlinnoyu" ("Those were the Days"), era, de fato, a música do "Show de Calouros"! E eu achava que pelo menos as músicas eram originais... tsc, tsc, tsc... Por sorte não é cantada pelo LaBrie, seria deprimente vê-lo cantando algo que foi copiado em um programa bizarro do Brasil.

Silvio Santos deve ter imaginado que ninguém conhecia a tal ópera russa e que poderia utilizá-la, era só trocar as frases em russo por "lá lá lá"... que genial! Ou seja, além do programa copiado, a música copiada também não faria a menor diferença!

Acho que vou começar a copiar algumas coisas pra ver se eu fico milionária igual a ele... rsrs...

Até a próxima!


quinta-feira, 1 de julho de 2010

A Maldição do Orkut...

O Orkut veio para selar o fim dos tempos. No começo, não se imaginava a proporção que isso tomaria, tanto que, no início, era muito limitado e tinha poucos recursos. Com o tempo, o site que só prestava para se mandar e receber recados se transformou nisso que se vê hoje.

A pobreza de espírito, as promoções de PC e câmera a 24X sem juros e a falta de bom senso fizeram com que as pessoas invadissem os sites de relacionamentos e contaminassem a web com seus perfis e inúmeras fotos de todo jeito (inclusive aquelas “proibidas para menores” e outras totalmente desnecessárias). Tudo isso, somado às comunidades sem conteúdo, resultaram em uma fonte inesgotável de pérolas. Com isso foi possível determinar as consequências da inclusão digital...

Mas, além de tudo, o site aproximou pessoas distantes, amizades de infância e, mesmo que essas pessoas não nos cumprimentem na rua, no Orkut elas te mandam “feliz aniversário” ou vírus... O site facilitou também a rede internacional de fofocas e apesar de alguns perfis terem proteção, é possível descobrir se alguém casou, descasou, engravidou ou se aquele amigo que você tanto desconfiava finalmente “saiu do armário”... *rs

Tenho o meu perfil desde o começo e adicionei muita gente conhecida e desconhecida. Uns até mantém contato, outros passam perto e fingem que não me conhece, mas fazem questão de entupir minha página de recado com spams e correntes! Mantenho a conta só para não perder o contato de quem mora longe e de quem não vejo há tempos, pois o resto não presta pra nada...

O que se tornou febre nos últimos tempos foram os joguinhos de plantar coisas, conhecidos como “Colheita Feliz” e “Mini Fazenda”. Como gamer que sou, tive que ver como era... Segundo algumas pessoas, é algo “ultraviciante” e todo mundo tem a sua plantação virtual. Pra mim, durou pouco. Não tenho paciência para aturar a monotonia desses jogos, demorava muito para as plantas crescerem...

A fazenda possui dois tipos de moeda, a que você vai ganhando conforme o seu desempenho e outra que você compra (no boleto, no cartão, ou no Paypal) pra turbinar a sua fazenda com objetos exclusivos (e fazer com que seus amigos vejam que você é tão foda que comprou os itens do jogo pra ter uma fazenda melhor do que a dele)... Eu via a minha mera fazendinha pequenininha e a dos meus amigos grandes com a maioria dos itens exclusivos, tenho a certeza de que o lerdo gastava dinheiro pra ter aquela florzinha que só prestava pra enfeite e que ninguém tinha (que, com ou sem, não fazia a menor diferença!).

Contudo, o Orkut atingiu um ponto em que não há nada que se possa fazer para reverter esse processo. Era muito bom antigamente, quando simplesmente se mandava e recebia recados ou quando se discutia algum assunto interessante ou quando se postava uma foto bonita... Hoje, tudo isso se transformou em um show de horrores...