quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sacolas Plásticas

Devido à falta de assunto, postei um vídeo que achei muito interessante e prova como nós consumimos e produzimos exageradamente sacolas plásticas. Vendo este curta senti dó do protagonista, um saco plástico lutando contra a sua imortalidade.




“Ecologicamente correto é agir preservando seu ambiente diariamente. Até que não perceba estas ações como ecológicas, mas como parte do seu dia!”. Pense nisso!


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mais uma da série: Minhas Fobias

#2 – Batracnofobia


De todas as fobias, essa é a acontece com menos frequencia. Não é como a emetofobia que está presente todos os dias, mas já é o suficiente para ser incluída na lista oficial das minhas fobias.

Eles aparentam ser inofensivos. Dizem que eles sentem mais medo da gente do que a gente deles. Vivem em ambientes úmidos, se alimentam de mosquitos e são importantes para o equilíbrio ecológico. Mas, para mim, isso é sinônimo de medo, muito medo.

A batracnofobia consiste no medo de anfíbios, ou seja, sapos, rãs, pererecas, salamandras, lagartixas (tá, eu sei que lagartixa não é anfíbio, mas incluí para não ter que escrever sobre herpetofobia).

Esse trauma existe desde que me conheço por gente. Na infância, sempre existiu um desgraçado pra me assustar. Além disso, a casa da minha avó sempre foi um ambiente propício para esses bichinhos gosmentos aparecerem e, fora isso, já tive muitas experiências assustadoras. A fobia é interessante, pois além do medo de encontrar com um sapo, existe a intolerância com fotos, vídeos e qualquer coisa em que esses seres apareçam. Só pra ter uma ideia, só de olhar pra foto acima já me dá arrepios...

Com isso, evita-se ir a incursões em florestas, passeios na fazenda e qualquer outro lugar em que a presença desses animais seja inevitável. Muitos afirmam que isso é só frescura, mas pode ser mais sério do que se imagina.

Sobre estatísticas, eu não encontrei nenhuma, mas existem comunidades com pessoas que sofrem desse mal, e são muitas! Sapos, para nós são seres pegajosos, gelados e quanto mais distantes deles, melhor.

Dessa forma, assim como a emetofobia, a batracnofobia não deve ter cura e muita gente que sofre disso prefere conviver com o medo ao invés de tentar superar.


Dedico este post à minha irmã, que é mais batracnofóbica do que eu! =)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Copa do Mundo é nossa...

Quatro anos se passaram desde que o Brasil virou freguês da França em 2006. E depois dessa derrota vergonhosa, a África do Sul (que é logo ali) foi muito comentada ao longo desses anos. Pra mim, esse assunto já deu o que tinha que dar, rendeu muitas matérias nos jornais, programas especiais e Globo Repórter sobre todos os cantos do continente africano. Já estamos expert no que diz respeito à geografia da África.

A mídia se aproveita da situação e a Copa se transforma em patrimônio nacional. Tudo gira em torno da competição e logo se contaminará com as mesas redondas repletas de discussões proveitosas, iguais aquelas vistas na Copa passada como: Por que o Brasil perdeu? Perdeu porque o atacante arrumou as meias durante a cobrança de lateral. (é sempre um motivo muito específico e não porque simplesmente jogaram mal)

Além disso, não existem notícias durante um mês, ou seja, só se fala nos assuntos pertinentes ao campeonato mundial. Ninguém ouve falar em violência e dá a entender que os bandidos dão uma “trégua” em eventos mundiais como esse!

Todavia, a Copa do Mundo finalmente chegou e o sonho do Hexa, perdido em 2006, está aí de novo. E se o Galvão não zicar, a taça é nossa! Entretanto, como bons patriotas que somos, já penduramos aqui a bandeira “nova” da minha avó, que está faltando umas quatro estrelas (porque alguns estados foram incluídos posteriormente no mapa) e que supostamente deu “sorte” em Copas passadas...

Em matéria de futebol eu sou imparcial. Não torço pra time nenhum e, pra mim, tanto faz se o “curíntia” perdeu ou se o São Paulo ganhou. Não entendo absolutamente nada das regras (que, segundo alguns, são “claras”) e o que já tentaram me ensinar, eu não entendi (como aqueles lances de impedimento em que a câmera fica milimetricamente indo e voltando). Mas eu consigo assistir a uma partida e me divertir sem torcer pra nenhum dos times!

De certo modo, Copa do Mundo é um evento esporádico, que acontece de 4 em 4 anos e pára o país inteiro. Ninguém trabalha e muito menos estuda em dia de jogo da seleção. Todos vestem a camisa brasileira com orgulho e ficam vidrados na frente da TV.

Então, vamos torcer para que o Brasil desta vez chegue pelo menos na final. Se vencer, ótimo! Se perder, perdeu... Os jogadores, que continuarão milionários, irão voltar para suas mansões enquanto que os torcedores desolados estarão pulando de alguma ponte ou tentando se matar de outras maneiras!


Até a próxima! ;)



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Da série: Minhas Fobias

Começo aqui uma série de posts sobre as minhas fobias [são várias], medos, intolerâncias, etc... espero que se divirtam!


#1 – Emetofobia


Essa fobia é um tanto peculiar, me acompanha desde a infância e descobri o nome dela há pouco tempo, se chama Emetofobia. Consiste no medo excessivo ou irracional de vomitar. Nos Estados Unidos, apenas 6% da população sofre desse mal. Aqui no Brasil, fora eu e minha irmã, eu não faço ideia do percentual de emetofóbicos existentes. Muitas pessoas que sofrem dessa fobia estão pelo menos há mais de 10 anos sem vomitar (no meu caso 12 anos). Além do medo em si, ela gera uma série comportamentos paranóicos presentes no meu cotidiano:


a) Observar a data de validade de tudo: Não comer alimentos vencidos é o primeiro sintoma da emetofobia. Se o pão de forma venceu faz um dia, é o suficiente para que eu não chegue perto.


b) Manter hábitos alimentares ultra-cuidadosos: Comer alimentos feitos em casa e evitar comer em lugares desconhecidos. Além disso, ser muito seletivo com os alimentos ajudam a minimizar a possibilidade de passar mal.


c) Não comer depois das 24h: Essa é a lei.


d) Evitar ficar perto de pessoas doentes: Se a pessoa está com alguma virose, uns 5 metros é a distância ideal.


e) Excluir algum alimento que um dia me fez mal: Se alguma coisa que eu comi e que não tenha “caído” muito bem será automaticamente excluída do meu cardápio.


f) Não consumir bebidas alcoólicas: Segundo a minha teoria, todo mundo que consome bebidas alcoólicas, está apto a vomitar.


O estímulo fóbico não está somente em vomitar, mas, sim, em ver alguém vomitando. Em casos mais acentuados, a pessoa pára de comer por medo e, por conta disso, desenvolve problemas mais sérios como a anemia... O que não é o meu caso...

Como em outras situações de origem psicológica, não existe cura para a emetofobia, mas esses sintomas podem ser controlados a ponto de permitir uma melhor qualidade de vida.

Dessa forma, algumas pessoas relatam sucesso em tratamentos, incluindo terapia cognitiva e antidepressivos. Outros dizem que se curaram vomitando, tanto de forma natural quanto induzida. Grupos na internet de pessoas que sofrem de emetofobia tendem a resistir à sugestão de que podem ser curados. Como resultado, muitos de nós nos concentramos em aceitar a fobia ao invés de tentar superá-la.


Uma ótima semana!!