sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Embalagens e Anúncios X Realidade


Ao caminhar no supermercado, vemos dezenas de produtos em que a embalagem dá água na boca, mas ao consumirmos, vemos que não era exatamente como estava na foto, o que nos deixa muito frustrados. O mesmo acontece com os produtos vendidos em redes fast-food que no anúncio é uma coisa e na realidade outra.

Isso fez me lembrar daquele filme “Um Dia de Fúria”, na qual o protagonista chega a uma lanchonete e exige que seu lanche seja exatamente igual ao que consta no anúncio. De fato, eu tenho vontade de fazer isso às vezes!




Pra ter noção de como as coisas são na real, eu garimpei na Internet alguns produtos que tem a moral de sacanear o consumidor.


#1 Mcdonalds – Big Tasty



O que é: Um hamburguer do Mcdonalds


O que eu acho sobre: Apesar de qualquer lanche do Mcdonalds ter o mesmo gosto da embalagem na qual é condicionado, nenhum condiz com a foto da propaganda. Mas esse aí, eu acho que o cara que tirou a foto deu uma zoada no hambúrguer!


Já comi? : Não, mas já comi outros que devem ter o mesmo gosto.


#2 Bauducco – Goiabinha



O que é: Um biscoito com recheio de goiabada


O que eu acho sobre: Eu não sei se seria gostoso o biscoito ser igual ao da embalagem, com esse exagero de goiabada que te faz enjoar comendo apenas um. Mas também não sei se é gostoso comer um biscoito que te dê a sensação de comer uma bola de meia.


Já comi? : Já e realmente parece que você está comendo uma bola de meia.


#3 Sadia – Hot Pocket X- Burguer



O que é: Um hambúrguer que é feito no microondas


O que eu acho sobre: Acho um produto alienígena. Você compra o negócio congelado, coloca no microondas durante alguns minutos e ele se transforma em um hambúrguer macio e com o queijo derretido.


Já comi? : Já e não achei muito gostoso, mas dá pra comer de vez em quando!


#4 Carrefour – Panetonne Linha Viver Light



O que é: Um Panetone


O que eu acho sobre: As frutas cristalizadas passaram longe. Embora todo panetone tenha o mesmo gosto daquele armário de 150 anos da sua avó, eu acredito que venha com um pouco mais de frutas e que a pessoa tenha realmente sacaneado com essa foto. O mesmo vale para os Chocotones...



Já comi? : Já, mas não gosto. Parece que estou mastigando um pedaço do guarda-roupa...


#5 Perdigão – Lasanha à Bolonhesa Apreciatta



O que é: Lasanha.


O que eu acho sobre: A embalagem mostra uma lasanha com camadas milimetricamente organizadas e todas com o mesmo tamanho, tão bonita que dá vontade de comprar. Só que quando você tira do forno, a lasanha, na realidade, é uma coisa só.


Já comi? : Já, e apesar de ser uma lasanha empaçocada, não é ruim não!


#6 Habib’s – Esfiha de Carne



O que é: É essa coisa que está aí na foto.


O que eu acho sobre: Eu acho nojento. Primeiro porque a carne está crua e carne moída crua (seja de qual animal for) é tudo igual. Então rola certa insegurança e acredito que seja melhor pedir uma pizza!


Já comi? : Não. Sempre me lembro da vovó alertando sobre os perigos de se comer carne crua. Não tenho vontade de comer essa esfiha, prefiro uma pizza mesmo!



É isso aí!


Até mais!



sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sobre Estrelas Cadentes...


Já viu uma estrela cadente? Claro que já! Todo mundo, pelo menos uma vez na vida, teve essa experiência, exceto eu! Uma das grandes frustrações que tenho é o fato de jamais ter visto uma estrela cadente.

De maneira simplificada, esse é um fenômeno que acontece frequentemente e apesar do nome, não são estrelas, são “aerolitos” que entram na atmosfera terrestre e sofrem intenso atrito. O aquecimento faz com que peguem fogo. Com isso ocorre a emissão de luz própria, permitindo que eles sejam vistos. Como tradição, deve-se fazer um pedido depois de ver o risco no céu.

Ontem, eu perdi a chance de ver dezenas de estrelas cadentes e fazer dezenas de pedidos. Uma chuva de meteoros riscou o céu de madrugada, entre 0h30 e 2h30. Queria ficar acordada pra ver, mas não consegui. Era a chance de ver estrelas cadentes que compensassem por todas que não vi. Dormi sem ver...

Porém, não foi em vão. Muitas pessoas no Brasil, e que permaneceram acordadas esperando pelo fenômeno, ficaram frustradas. Apesar da expectativa de que a tal chuva pudesse ser vista com facilidade, pouco ou quase nada foi observado. Em geral, a condição climática, a poluição dos grandes centros e o posicionamento do fenômeno muito próximo ao horizonte dificultou a visualização... É, fiz um ótimo negócio em ir pra cama mais cedo!

Enfim, essa chuva de meteoros acontece a cada 133 anos, quando rastros do cometa Swift-Tuttle são vistos da Terra, ou seja, outra como essa não veremos tão cedo! O que resta é ficar olhando pro céu e esperar, já que dizem ser um fenômeno que ocorre com muita frequência! E se um dia conseguir ver, não vou esquecer do meu pedido!


Já que aqui foi um fiasco, olhe só como foi lá no Stonehenge:



Na Espanha:



Na Macedônia:



Até a próxima!!







terça-feira, 3 de agosto de 2010

Da série: Minhas Fobias


#3 Agorafobia


De uma coisa tenho certeza: juntou mais que meia dúzia de pessoas em volta de mim é o suficiente para que eu entre em pânico. Isso tem um nome, AGORAFOBIA. Geralmente, isso acontece muito quando vou a shows ou tenho que fazer alguma coisa que exista certa multidão a minha volta...

Segundo o Wikipédia, o agorafóbico teme a multidão pelo medo de que não possa sair do meio dela caso se sinta mal e não pelo medo da multidão em si. A fobia poderia ser traduzida mais precisamente como o medo de ter medo. É a ansiedade associada a essa perturbação, classificada como antecipatória, já que se baseia no medo de sentir mal e não poder chegar a um hospital ou obter socorro com facilidade. Consiste numa perturbação marcada por um estado de ansiedade exacerbada, que aparece sempre que a pessoa se encontra em locais ou situações dos quais seria difícil sair caso se sentisse mal (túneis, pontes, grandes avenidas, ônibus, trens, barcos, festas, etc).

Lembro perfeitamente do show do Dream Theater em 2005, o qual assisti da pista. Depois de ver a íntegra do Metropolis pt. 2, não conseguia respirar, fiquei branca como uma vela. Entrei em pânico, queria sair, mas umas 7000 pessoas me impediam. Pensei que ia capotar ali mesmo... rsrs... Saí empurrando todo mundo até chegar do lado de fora onde tudo passou.

Com isso, não ando de ônibus pela cidade, não freqüento baladas e muito menos lugares lotados, como os centros comerciais. Não há nada que me apavore tanto quanto loja lotada. Minha última experiência foi uma visita ao Brás em São Paulo, um inferno que vende coisas. Lojas minúsculas e pessoas te dando cotoveladas, tão agradável que não voltarei tão cedo.

Dessa forma, tal como acontece em outras perturbações, os comportamentos fóbicos podem existir em níveis variáveis de pessoa para pessoa, pelo que nem sempre seja necessário recorrer à ajuda especializada, como é o meu caso. O mais importante passa por identificar quaisquer comportamentos de fuga que estejam a condicionar o dia-a-dia e tentar vencê-los, até que praticamente desapareçam. Enfrentar pouco a pouco esse medo infundado é o caminho para vencer a agorafobia, sem precisar depender de medicamentos.


Tchau!